quarta-feira, 23 de maio de 2012

A História das Escolas

A História das Escolas
Durante muito tempo, a escola foi um privilégio para poucos
Ao longo da nossa vida, temos uma rotina que organiza o nosso tempo e determina as atividades que realizamos ao longo de todo um dia. Para a criança, principalmente no Ocidente, a escola aparece desde muito cedo como um dos espaços que orienta as suas ações no dia a dia. Sendo tão acostumados a esse tipo de situação, podemos imaginar que muitas crianças encarem sua presença na escola como algo completamente natural, feito assim porque sempre foi assim.
Contudo, devemos entender que a escola não é um espaço natural – o segundo lugar ocupado pela criança depois da casa. Afinal, houve um longo processo de transformações, escolhas e ideias responsável pelo surgimento da escola. Feita essa afirmação, alguns podem até perguntar: “Quando e como as escolas foram criadas?”. Para essa pergunta, devemos construir uma resposta mais longa, que abrange uma história que passa por diferentes povos e diferentes noções sobre a educação e sobre as necessidades de uma criança.
Já na Antiguidade, a educação infantil era uma preocupação presente entre as várias civilizações que se firmaram. Em casos diversos, observamos que a educação dos menores acontecia no espaço da casa. Os valores e o conhecimento eram diretamente transmitidos dos pais para os filhos. Já nessa época, percebemos que havia um universo de saberes considerado importante para criança e, ao mesmo tempo, uma divisão daquilo que meninos e meninas deveriam aprender para as suas vidas.
Com o surgimento de sociedades mais complexas, dotadas de instituições políticas e práticas econômicas sofisticadas, a noção de que a educação familiar era suficiente perde espaço. Nesse contexto, percebemos o surgimento dos primeiros professores, profissionais que se especializaram em repassar conhecimento. Não raro, esses primeiros professores eram exclusivamente contratados por famílias que possuíam melhores condições ou eles organizavam suas aulas em espaços improvisados, recebendo uma quantia de cada aluno integrante da turma.
Já nessa época, percebemos que a educação e o acesso aos professores estiveram estritamente ligados à condição econômica de uma família. Na Grécia Antiga, a educação era encarada como uma atividade para poucos, para aqueles que podiam consumir o seu tempo livre com o saber e não tinham a necessidade de trabalhar para garantir a própria sobrevivência. Sendo assim, percebemos que a educação era um privilégio garantido a uma parcela mínima da população.
No período medieval, o processo de ruralização da sociedade europeia estabeleceu um novo quadro para as escolas. O ensino se mostrou restrito a uma população mínima, geralmente ligada ao recrutamento dos líderes religiosos da ascendente Igreja Cristã. Sendo o processo de conversão uma árdua tarefa, os membros da igreja passavam por uma ordenada rotina de estudos para que então pudessem dominar eficazmente a compreensão do texto bíblico. Enquanto isso, as comunidades nos feudos raramente tinham oportunidade de se instruir.
Ainda nos tempos medievais, percebemos que essa situação muda de figura com o renascimento dos centros urbanos e com a rearticulação das atividades comerciais. A necessidade de controle e de organização dos negócios e a administração das cidades exigiam a formação de pessoas capacitadas para tais postos. Sendo assim, as instituições de ensino passaram a se abrir para o público leigo, mas com forte presença de membros da Igreja que lecionavam em tais instituições. Ainda nesse momento, o saber continuava restrito a uma parcela pequena da população.
Adentrando a Idade Moderna, percebemos que o desenvolvimento dessas instituições abriu portas para novas reflexões sobre como as escolas deveriam funcionar e a qual público elas se dirigiam. A organização dos currículos, a divisão das fases do ensino e as matérias a serem estudadas começaram a ser discutidas. Paralelamente, a diferenciação entre o ensino masculino e feminino também surgiu nesse tempo. Até então, na grande maioria dos casos, o ambiente escolar ficava restrito às figuras masculinas da sociedade europeia.
No século XVIII, o surgimento do movimento iluminista colocou o desenvolvimento de uma sociedade orientada pela razão como uma necessidade indispensável. Pautados por princípios de igualdade e liberdade, o discurso dos iluministas colocava o ambiente escolar como uma instituição de grande importância. No século seguinte, temos a expansão das instituições escolares na Europa, então comprometidas com um ensino que fosse acessível a diferentes parcelas da sociedade, independente da sua origem social ou econômica.
No século passado, esse processo de expansão das escolas superou os limites do continente europeu. Países marcados pela colonização experimentaram o aparecimento das escolas. Apesar dos aparentes benefícios de tal transformação, notamos que essas instituições não poderiam ser uma simples cópia do modelo europeu. Era necessário repensar o lugar da educação nessas outras sociedades, à luz de suas demandas, problemas e contradições.
Nas últimas décadas, o avanço da tecnologia e o crescimento acelerado dos meios de comunicação nos instigam a repensar seriamente como as escolas devem se organizar. O acesso às informações e saberes já não é um problema a ser resolvido exclusivamente pelo ambiente escolar. Mais do que simples transmissão, a escola do século XXI deve se encaminhar para a construção de um saber autônomo, em que o indivíduo se mostre capaz de criticar e organizar o conhecimento que se mostre relevante para si mesmo.

Por Rainer Gonçalves Sousa
Colaborador Escola Kids
Graduado em História pela Universidade Federal de Goiás - UFG
Mestre em História pela Universidade Federal de Goiás - UFG

quarta-feira, 7 de março de 2012

terça-feira, 18 de agosto de 2009

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Curitibanos 140 anos de Emancipação

Curitibanos - SC
Fundação 11 de junho de 1869


Município de Curitibanos
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Brasão de Curitibanos
Bandeira de Curitibanos
Brasão Bandeira
Hino
Aniversário 11 de junho
Fundação 11 de junho de 1869
Gentílico Curitibanense
Lema Construindo o Futuro
Prefeito(a) Wanderley Teodoro Agostini (DEM)
Localização
Localização de Curitibanos
27° 16' 58" S 50° 35' 02" O27° 16' 58" S 50° 35' 02" O
Unidade federativa Santa Catarina
Mesorregião Serrana IBGE/2008 [1]
Microrregião Curitibanos IBGE/2008 [1]
Região metropolitana
Municípios limítrofes Lebon Régis, Santa Cecília, Ponte Alta, São José do Cerrito, São Cristóvão, Ponte Alta do Norte, Brunópolis, Frei Rogério.
Distância até a capital 294 [2] quilômetros
Características geográficas
Área 952,283 km²
População 38.799 hab. est. IBGE/2008 [3]
Metro {{{população_metro}}} hab. est. IBGE/2008 [3]
Densidade 40,0 hab./km²
Altitude 987 metros
Clima Mesotérmico, com temperatura média entre 15ºC e 25ºC.
Fuso horário UTC-3
Indicadores
IDH 0,769 médio PNUD/2000 [4]
PIB R$ 383.277 mil IBGE/2005 [5]
PIB per capita R$ 10.148,00 IBGE/2005 [5]




História

Primeiro núcleo populacional do planalto catarinense, Curitibanos nasceu como pouso dos tropeiros sulinos que levavam gado do sul para as capitanias do centro do País. Palco das revoluções Farroupilha e Federalista e da Guerra do Contestado, foi parcialmente destruída pelo fogo em 1914, incendiada por centenas de fiéis em protesto contra a ofensiva militar nas cidades santas, contra a República e contra a propriedade privada de terras. Renascida das cinzas, conserva a vocação de bem acolher os turistas. De sua área original desmembraram-se os municípios de Santa Cecília, Lebon Régis, Ponte Alta, Campos Novos, Canoinhas e parte dos territórios de Fraiburgo, Caçador e Matos Costa.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Atividade 09

O Calc no meu trabalho poderia ser aplicado nas estatisticas do movimento da Biblioteca como por exemplo Livros mais emprestados, Matérias mais procuradas, Autor mais procurado, no mes, no semestre etc.
Acho que para o professor possa ser util no planejamento escolar, planilhas de notas de alunos.
O aluno tambem pode e deve aprender a utilisar o calc pois é uma planilha muiltifuncional para realizar cálculos, projeções, gráficos operações matemáticas enfim qualquer operação que envolva numeros

Atividade 08

Hoje as possibilidades de Interação e Interatividade são variadas e inumeras, o professor e o aluno tem a sua disposição muitas ferramentas para utilizar em sala de aula por exemplo os blogs são muito interessantes pois permitem uma participação ativa ou seja a interatividade.
Voce pode ler um texto e mudar seu pensamento sobre determinado assunto ou compactuar da ideia desse mesmo assunto, tambem temos os foruns os bate-papos como ferramenta de conversação.
Nessas ferramentas se encaixam qualquer disciplina matemática, portugues, história etc. Os canais de tv também aderiram a essas ferramentas disponiveis na rede mundial de computadores, podemos participar de materias de jornais como sugerir assuntos a serem explorados pelos reporteres, participamos de reality show e apostas em resultado de jogos como futebol.
O sistema de educação esta caminhando na direção da Interatividade, isso fais com que cada veis mais se produzam textos de comentários, criticas etc.